quarta-feira, 21 de março de 2007

Stonehenge

(London, 20/03/2007 - 20h00) Na quinta-feira dia 16 de março fui conhecer a vida noturna de Salisbury. A cidade é pequena, com 40 mil habitantes, e os pubs e as danceterias ficam, na sua maioria, concentrados no centro histórico. Depois das 22 horas os lugares mais interessantes são os pubs dançantes, que não cobram entrada e fecham meia noite. Há uma curiosa peregrinação dos freqüentadores, que ficam trocando de bar diversas vezes. Isso não seria problema se a temperatura nas ruas não fosse tão baixa, com uma fraca garoa.

As pessoas aparentavam estar na faixa entre 18 e 25 anos, e andavam em grandes grupos. Algumas garotas usavam vestidos curtíssimos, e mesmo assim enfrentavam as ruas sem nenhum agasalho adicional. Depois de andar um pouco pelas ruas escolhi um pub mais animado e entrei. Não sei se estou desatualizado, mas achei o jeito de dançar deles um pouco desengonçado. Mas estavam se divertindo, e provavelmente eu vou ter que me acostumar com estas coisas. Como ainda não estou a vontade para falar em inglês, não fiz nenhuma abordagem, apenas tomei uma cerveja (R$ 12 cada) e fui dormir.

Dia 17 de março eu fui para Bath, há cerca de 1 hora de Salisbury. A principal atração são as ruínas de um conjunto de banhos construídos pelos romanos há mais de dois mil anos. Eles aproveitaram uma fonte de água termal, única na Inglaterra. Como é de se esperar, a principal igreja da cidade é impressionante, com mais de 500 anos desde a sua construção.

Vi uma pequena manifestação contra as usinas nucleares e contra a ocupação do Iraque. Estes são temas presentes no dia a dia da população. Pude observar também alguns pontos de treinamento para tanques de guerra (mas não vi nenhum tanque, somente a placa de sinalização).

À noite assisti ao jogo do Manchester United pela televisão (ir ao estádio é impossível, pois os ingressos para os principais jogos estão esgotados desde o início da temporada de futebol). A grande atração do virtual campeão inglês é o português Cristiano Ronaldo, que foi capa dos principais jornais no dia seguinte.

Dia 18 pela manhã eu deixei o bed & breakfast, e antes de retornar para Londres, passei pelas ruínas pré-históricas de Stonehenge, construídas há 5 mil anos. Embora eu estivesse com agasalho, luvas e um gorro, era impossível escapar do vento congelante. Fiz o percurso em menos de 20 minutos, o suficiente para tirar algumas fotos. Eu fico imaginando como deve ser difícil para um brasileiro enfrentar o inverno por aqui.

Dia 18 pela manhã eu deixei o bed & breakfast, e antes de retornar para Londres, passei pelas ruínas pré-históricas de Stonehenge, construídas há 5 mil anos. Embora eu estivesse com agasalho, luvas e um gorro, era impossível escapar do vento congelante. Fiz o percurso em menos de 20 minutos, o suficiente para tirar algumas fotos. Eu fico imaginando como deve ser difícil para um brasileiro enfrentar o inverno por aqui.

Voltei para Londres e devolvi o carro. Dirigir na Inglaterra foi uma experiência muito legal. Não é tão difícil se acostumar com a mão inglesa, e os motoristas são extremamente educados. Por exemplo, eles sempre deixam livre a faixa mais rápida para ultrapassagens. Você não vê ninguém desrespeitar uma fila de carros. E antes que eu me esqueça, valeu muito ter alugado o carro pela Autoeurope. O preço é imbatível!

Para ver mais fotos da Inglaterra clique em

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Du,

Aqui na Suécia eles falam que 'não tem tempo ruim,só roupa ruim'. . E como uma brasileiro vivendo aqui por mais de 10 anos posso dizer que é mais ou menos isso com roupas apropriadas a gente sobrevive na maioria dos climas.
Não se acanhe com o ingles destreinado, manda ver que o pessoal vai adorar um brasileiro de visita.
Beijos
Paty

Anônimo disse...

Oi Edu, como andam as coisas?

Fico feliz em saber que está fazendo o curso de inglês, assim perderá a timidez de falar e quando isso acontecer, saia falando desembestadamente!!
Fotografe muito, passeie muito mais, para quando voltar, ter muita histórias para contar!
Tudo de bom!
Beijos,

Andréia