sábado, 9 de junho de 2007

Um banho de cultura em Bali!

(Ubud, 09/06/2007 – 12h00) A primeira coisa que eu fiz em Bali foi conhecer a praia de Kuta. Praia larga, comprida, ondas boas para o surf. Quem me conhece sabe que eu adoro praia, mas não gosto muito de entrar na água. Observo o movimento durante horas. Surfistas iniciantes que fazem aula. Crianças que empinam pipa. Garotos que jogam futebol. Pessoas que correm enquanto outras simplesmente recebem massagem.

Um rapaz se aproxima e pergunta de onde eu sou. Pensei – o que será que ele quer vender? Respondo e volto a fotografar. Ele conta que trabalha em um restaurante. Pergunta o que eu faço, se eu sou jornalista, como é o clima no Brasil, se as pessoas têm tantos pêlos como eu... Achei estranho, mas havia lido no guia que eles têm o costume de fazer essas perguntas por simples curiosidade. Resolvi deixar a conversa prosseguir. Qual é a minha idade, se eu sou casado (respondo que sim e que tenho 2 filhos), diz que tenho olhos bonitos... Para com isso! Digo que preciso fotografar e me afasto.

No dia seguinte deixo Kuta e sigo para Ubud, distante 33 km e que fica no interior da ilha de Bali. Na estrada é possível observar a mudança da paisagem: plantações de arroz por todos os lados e vários ateliês. Há anos Ubud é considerada a capital cultural de Bali. A pousada na qual estou hospedado fica nos fundos de um ateliê. As portas, os quadros, as janelas, os móveis, toda a decoração é de bom gosto. Há muitas árvores e o tempo todo eu escuto o canto dos pássaros. E olha que estou há apenas uns 500 metros do centro da vila...

Visitei 2 museus, o Puri Lukisan e o Agung Rai. Ambos têm coisas em comum. Ficam numa distância confortável para uma boa caminhada, estão situados no meio de belo jardim e possuem um impressionante acervo de pinturas balinenses clássicas. O primeiro tem a vantagem de permitir fotografias dentro das galerias. O segundo tem um acervo de obras contemporâneas, mas que não me agradam muito.

Nas ruas de Ubud encontro galerias particulares e inúmeras lojas. Acho que nunca vi uma concentração tão grande de obras de arte! Para complementar o astral da cidade, há restaurantes e cafés bem charmosos. Na rua principal fica o Ubud Palace, ainda habitado pela família real (mas que não tem o poder), onde é possível visitar os templos hindus e os jardins.

No mesmo Ubud Palace, à noite, há uma apresentação de Barong, uma das danças típicas de Bali. Os instrumentos utilizados pela banda são feitos de bambu. Fiquei impressionado com a expressão das dançarinas. Olhares, gestos, tudo bem significativo. Além de um ótimo figurino. Ontem assisti ao Jegog, outra performance típica de Bali. A programação normal de Ubud tem 6 ou mais opções todas as noites!

Aluguei uma bicicleta por 2 dias para percorrer as vilas ao redor de Ubud e segui os roteiros sugeridos pelo Lonely Planet. Passei no meio de plantações de arroz, vi um grupo de pessoas ensaiando a performance da noite, fui perseguido por um cachorro, fotografei macacos e encontrei vários templos hindus. O relevo ao redor de Ubud é irregular, e em alguns trechos tive que carregar a bike. Mas o final da trilha de hoje foi ótimo, uma descida de 4 km. Uhuuuuuuuuu!

4 comentários:

Cláudia Caetano disse...

Olá! Acabo de descobrir o seu blog e vou certamente aproveitar algumas dicas para as próximas viagens! Ao ler o seu blog, já estou também a viajar...

Leo Mayrinck Photos disse...

levar cantada em Bali foi otima hein...to so esperando as fotos...abraco

Unknown disse...

Interessante as perguntas que o garoto te fez.

Anônimo disse...

Oi "peludo"! Seu charme (ou seriam os pelos???) estão atraindo de tudo hein?! rsrsrs..
Brincadeiras à parte, maravilhosa a sua passada por Bali! As fotos, como sempre, estão bárbaras!!!
50% já foi hein?! Como passa rápido...
Bjs